domingo, 25 de janeiro de 2009

O MARKETING DE GUERRILHA

O Marketing de Guerrilha surge na década de 80 para suprir uma necessidade de comunicação dos Pequenos empresários, tendo como principais autores Al Ries e Jack Trout de um lado (Que no seu livro “Marketing de Guerra” de 1986 dedicam um capítulo ao Marketing de Guerrilha) e Jay Conrad Levinson (responsável pela popularização do termo) do outro. A utilização de grandes campanhas envolvendo gastos astronómicos com mega produções e contratos com celebridades famosas estava a começar a ser um habito usual entre as grandes marcas na época, não deixando grande margem de manobra para as pequenas marcas e literalmente, “guerrilhar” no mercado em busca de espaço.
Assim, não é difícil entender porque o Marketing de Guerrilha inicialmente direccionava-se a eles. Eles geralmente utilizam de forma correcta dois dos quatro Ps do mix de marketing, o produto e o preço. Porém sentem-se pouco a vontade frente ao P de Placement, ou seja, a distribuição, e ao P de promoção. Aliás, não basta apenas produzir um bom produto e ter um preço competitivo. O consumidor geralmente não vê uma razão para mudar de marca quando não percebe um benefício diferenciado no produto da outra empresa, deixando assim de consumi-lo. O pequeno empresário também tem a tendência a acreditar que marketing significa grandes, barulhentas e dispendiosas campanhas que envolvem anúncios e outdoors , associando-os directamente à “comunicação de resultado”. No entanto, uma grande parcela obtém sucesso através do marketing de guerrilha, com pequenas e simples atitudes e movimentos de baixo custo – ou seja, acções de guerrilha - mesmo sem percebê-lo. É possível concorrer com a concorrência, determinar o posicionamento e comunicar conceitos fortes através dessas armas de baixo custo. A maior parte delas são gratuitas, nas mãos do empresário.



A seguir apresento um exemplo de marketing de guerrilha feita pela grupo Ikea para comunicar a abertura do Mar shoping.



A agência portuguesa Torke realizou por conta da Peugeot uma operação de Marketing de guerrilha para promover o novo 308. A ideia era de criar um “teasing” que antecedesse a comercialização oficial do novo modelo da Peugeot e assim criar expectativas por parte dos consumidores e um buzz em torno deste lançamento.
A campanha foi divida em três fases:

1ª fase- Camiões para transportar o buzz




“Dois camiões de transporte de veículos circularam por todo o país, com três logótipos “308” do tamanho de carros, e lonas com o texto “Está a Chegar!”. Paravam em frente aos concessionários da marca, provocando a curiosidade de todos e estimulando o boca-a-boca sobre o novo lançamento da Peugeot.”


2ª fase- Caixas para suscitar a curiosidade e fazer crescer o buzz



“58 caixas de madeira foram “estacionadas”nas principais cidades do País - incluindo nas ilhas. Construídas à escala de um 308, estas peças pretendem despertar a curiosidade dos transeuntes. Nesse sentido, um orifício foi aberto na caixa, promovendo uma “espreitadela”. No interior pode-se ler uma mensagem que convida o curioso a visitar um Concessionário Peugeot a partir de dia 28 de Setembro.”




3ª e ultima fase- Nos aeroportos para finalizar




“Nos Aeroportos de Lisboa, Porto, Ponta Delgada e Funchal. Como Teaser para comunicar o lançamento do novo Peugeot 308, dois camiões de transporte de veículos circularam por todo o país, com três logótipos “308” do tamanho de carros, e lonas com o texto “Está a Chegar!”. Paravam em frente aos concessionários da marca, provocando a curiosidade de todos e estimulando o boca-a-boca sobre o novo lançamento da Peugeot.“

Outro dos exemplos aplicados foi a publicidade da Volkswagen no lançamento do novo Eos:



A mensagem “Um dia perfeito para experimenta-lo” é projectada no chão pelo o billboard.

Fontes: www.blogdeguerrilha.com.br/wiki/index.php5?title=Marketing_de_Guerrilha
http://www.mktg2.net/category/guerilla-marketing/

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