domingo, 25 de janeiro de 2009

NEUROMARKETING

O Neuromarketing pode ser definido como o estudo da actividade mental e das razões cognitivas e emocionais do consumidor quando exposto voluntariamente a mensagens e outros estímulos de marketing tais como produtos e mensagens através do recurso as tecnologias de recolha de imagens cerebrais
O Neuromarketing trata-se uma técnica que tem como principal objectivo estudar a mente do consumidor. O Neuromarketing surgiu no final da década de 1990 através de estudos académicos de um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos. Um deles, Geral Zaltman, médico e pesquisador da universidade norte-americana de Harvard, teve a idéia de usar aparelhos de ressonância magnética para fins de Marketing, e não estudos médicos.
O Neuromarketing surgiu no final da década de 1990 através de estudos acadêmicos de um grupo de pesquisadores nos Estados Unidos. Um deles, Gerald Zaltman, médico e pesquisador da universidade norte-americana de Harvard, teve a idéia de usar aparelhos de ressonância magnética para fins de Marketing, e não estudos médicos.
O termo “Neuromarketing”, no entanto, só viria a ser conhecido alguns anos atrás, cunhado por Ale Smidts, um professor de Marketing na Erasmus University em Roterdã, Holanda. E foi no início desse século que esta “ciência” passou a ganhar maior atenção, de tal forma que a próxima década pode marcar a consolidação dessa ferramenta.
Isso ficou ainda mais forte com a divulgação de uma pesquisa científica no jornal acadêmico Neuron, da Baylor College of Medicine, em Houston, Texas. O estudo consistia na experimentação dos refrigerantes Pepsi e Coca-Cola. Em um dos casos, os experimentadores não sabiam qual era a marca a bebida que tomaram. Quando perguntados qual dos dois refrigerantes era melhor, metade respondeu Pepsi. Nesse caso, a ressonância detectou um estímulo na área do cérebro relacionada a recompensas. Já quando elas tinham conhecimento sobre a marca, esse número caiu para 25%, e áreas relativas ao poder cognitivo e à memória agora estavam sendo usadas. Isso indica que os consumidores estavam pensando na marca, em suas lembranças e impressões sobre ela. O resultado leva a crer que a preferência estava relacionada com a identificação da marca e não com o sabor.
Com tal precisão, o Neuromarketing é possível monitorar as emoções vividas durante as experiências de consumo. Essa ciência estuda neurologicamente o estado cerebral de uma pessoa quando expostos a mensagens relacionadas com experiências de consumo, tornando possível a identificação das zonas do cérebro estimuladas. Os aparelhos de ressonância magnética fazem esse trabalho, conseguindo traçar as atividades cerebrais, a formação de sinapses e reações.
Entre as vantagens, está a possibilidade de descobrir que sentimento uma campanha de Marketing desperta nas pessoas. Isso permite que uma empresa saiba elaborar melhor suas acções, de forma que instigue nas pessoas o que ela deseja. Além disso, é uma fonte de pesquisa mais confiável, uma vez que as respostas dadas a consultores em questionários podem muitas vezes não ser sinceras, apenas refletir uma experiência recente ou influenciada pela resposta de outros (como acontece em sessões de grupo).
A grande desvantagem é o facto de ainda ser uma tecnica recente de comunicação que envolve exigentes orçamentos que só estão ao alcance das grandes multinacionais.
Esta tecnica é utilizada por grande empresas tais como Nielsen, Proper & Gamble, GE, Coca-Cola, McDonald´s e K- Mart.Um dos grandes exemplos que posso dar desta tecnica é a historia da Pepsi e da Coca-Cola, que expuseram os seus consumidores a um blind test. Os resultados foram utilizados numa campanha 30 anos mais tarde pela Pepsi numa campanha publicitaria.



Fontes: http://www.mundodomarketing.com/

1 comentário:

Unknown disse...

Interessante... Mas eu queria saber mesmo as técnicas q são utilizadas.